A saúde pública em Botucatu encontra-se em um estado alarmante, e a população, cansada do descaso, questiona até quando terá que ar essa situação. O problema não é recente, mas persiste por anos, desde a gestão do ex-prefeito Mário Pardini e sem uma solução à vista. A ividade do poder público municipal é inaceitável, especialmente quando se trata de um serviço essencial como a saúde.
Desafios Diários no Pronto Socorro
O Pronto Socorro Adulto é um dos pontos críticos dessa crise. Neste sábado, 15/03, a reportagem da Rede Alpha foi acionada por três famílias que aguardavam atendimento. Entre elas, estavam acompanhantes de idosos, que deveriam ter atendimento preferencial, mas enfrentavam a mesma longa espera.
Ao chegar ao local, a equipe de reportagem encontrou o cáos instalado, uma recepção lotada, com pessoas por todos os lados. A situação era tão crítica que havia relatos de pacientes sendo improvisados até no chão da ala amarela do Pronto Socorro. Essa realidade desumana evidencia a falta de infraestrutura e organização no atendimento.
Incidente e Falta de Respostas
Durante a visita, ocorreu um incidente onde um acompanhante, em um momento de fúria, quebrou a barreira acrílica da recepção. Esse ato de desespero reflete a frustração dos cidadãos que se veem sem alternativa diante do caos.
A busca por respostas da nossa reportagem junto à recepção foi infrutífera. Não havia ninguém capacitado para responder aos questionamentos da reportagem, que, na verdade, são perguntas de toda a população. Muitos aguardavam atendimento desde a madrugada, em condições precárias e sem informações concretas.
A Necessidade de Respostas Urgentes
A Prefeitura de Botucatu, representada pelo Prefeito Fábio Leite e seu Secretário de Saúde Éder Luppi, deve explicações urgentes à população. Como responsáveis diretos, eles detêm a autoridade e a capacidade de implementar mudanças necessárias no Pronto Socorro Adulto e realmente cobrar quem de direito a obrigação de um serviço de saúde bem feito.
A população de Botucatu não pode continuar a pagar o preço da ineficiência e do descaso. É urgente que medidas sejam tomadas para melhorar a qualidade do atendimento e garantir que todos tenham o a um serviço de saúde digno e humano.
Assistam a reportagem: