Cultura

Fernando Cesar é entrevistado no Alpha Noticias e fala sobre os eventos do Rio Bonito

O Alpha Notícias recebeu nesta segunda-feira (22), Fernando César do “É Rio Bonito”, para falar sobre o carnaval e das declarações da Secretaria de Cultura de Botucatu.

O “Grito de Carnaval” aconteceu no último fim de semana no Rio Bonito com a tradicional festa do “Banho das Donzelas”, que teve inicio no ano de 2018 idealizada pelo professor Caldas inspirada em sua cidade natal que é Santos.

Um dos transtornos que gerou descontentamento de ambas as partes (Organizadores e Secretaria de Cultura), foi de vendas irregulares de abadás, e com falta de apoio. Segundo Fernando, a prefeitura somente ajuda com o básico que são, banheiro químico, tendas e carro de som ou a mesa com DJs.

A prefeitura participaria com 50% dos abadás e os outros 50% ficaria para os organizadores pagar. Como seriam confeccionados 70, ficariam 35 para ambas as partes pagarem. Mas informações que Fernando tem, é que não serão mais doados pela secretaria. Sendo assim a organização se responsabiliza com o total.

“A gente encomendou em outubro os abadás, fazemos a solicitação da quantidade, mas como o orçamento da prefeitura é pequeno eles fornecem a metade. Agora por questão de honra eu não receber mais esses abadás. Houve um mal entendido entre a pessoa que produz e a Secretaria de Cultura, e de uma denúncia totalmente infundada de pessoas grandes que trabalham dentro da prefeitura. Essas pessoas tem tempo para ver que eu vendo abadás pela internet, mas as que eu mesmo confecciono, e não veem a manutenção da nossa região”. disse

“Desde que começou o “politicamente correto”, o Banho das Donzelas tem sido sempre lapidado de alguma forma, porque, segundo um conselho que existe dentro da prefeitura, é uma festa misoginia, preconceituosa, homofóbica, uma festa caricata! Mas como sou representante do LGBTQI+ não me sinto ofendido em promover uma festa dessa e participar da festa, a roupa não defini oque você é, não é um ório que vai lhe definir, é um radicalismo muito forte e acaba caindo na cultura carnavalesca da nossa região”. disse Fernando

Entrevista completa através do link

https://www.facebook.com/radioalphabotucatu/videos/1309339376412674

Centro Max Feffer inicia programação do ano em clima de férias e verão

Para quem quiser começar 2024 com novas práticas de bem-estar, o convite é para a Jornada de Yoga que será oferecida no dia 13. Para aqueles que já estão ansiosos pelo Carnaval, oficinas de percussão, máscaras, bonecões, adereços carnavalescos e aulas de Zumba estão na programação.

A Biblioteca Pública de Pardinho, localizada no Centro Max Faffer, também reservou atividades especiais para o período. O Projeto ‘Contação de histórias’ irá narrar o livro “A Joaninha”. Neste mês, a Biblioteca recebe também uma mostra com livros novos, entre eles romances nacionais e internacionais, poesias, livros de literatura juvenil, infantil e HQ’s.

“Preparamos uma programação especial para o período de férias, verão e também já pensando no carnaval que está próximo. São atividades voltadas para o bem-estar físico e mental, que irão trazer muita energia e animação para o público”, diz Simone Spilborghs, Comunicação do Centro Cultural Max Feffer.

A programação é totalmente gratuita. Confira as atividades completas, com datas e horários.

Jornada de Yoga no Centro Max Feffer   

No dia 13/01, o Max terá um dia dedicado à Yoga em suas diferentes vertentes, para todos os níveis de prática, com apresentações de mantras, música e narração de mitos indianos.

Manhã

9h- 9h30Saudação ao Sol – Luisa Arrigoni

9h30 – 11h00 Aula 1 – Hatha Yoga –  Cláudia OliveiraAula 2 – Ashtanga – Rodrigo CardosoAula 3 – Aula ível/ Melhor Idade – Luisa Arrigoni

11h30 – 12h30Mantras com Hélio Samuel

Tarde

14h – 15h30Aula 1 – Iniciantes – Amanda LimaAula 2 – Multinivel – Luana PedutiAula 3 – Infantil – Camila Schiavo Raso

16h – 17hMitologia Indiana – Badarik17h30 – 18h30Música – Rogério Baraquet

18h30 – 19hSaudação à Lua – Luisa Arrigoni

A classificação é livre. É recomendado levar esteira ou tapetinho e garrafinha de água.

Oficina de percussão para o Carnaval

A partir do dia 16, o Max oferecerá encontros semanais com o Maestro Alexandre Santos.

Horários dos ensaios:Terças e quintas, às 17h, e aos sábados, às 15h.

Todos são bem-vindos, independentemente da idade ou habilidade. A classificação é livre.

Oficina de máscaras, bonecões e adereços carnavalescos

Dia 16/01 começa a Oficina de Fantasias de Carnaval. Os encontros prometem explorar a riqueza cultural e ícones de Pardinho e da Cuesta, confeccionando máscaras, bonecos e adereços exclusivos.

Dias e horários das oficinas:Terças e quintas, das 14h30 às 16h30.

A classificação é livre. Crianças abaixo dos 9 anos deverão ir acompanhadas por um adulto responsável.

Aulas de Zumba 

Sábado é o dia perfeito para dançar e se movimentar! A professora Adriana Fuzaro convida a todos para se divertirem e queimarem calorias com as aulas de zumba.

As atividades terão início a partir do dia 20 de janeiro, sempre às 9h. Classificação livre.Contação de histórias’ com o livro A Joaninha – Programação de Férias

A primeira edição do ano do projeto ‘Contação de histórias’ será realizada no dia 25/01, às 15h, na Biblioteca Pública de Pardinho, com o livro “A Joaninha”. Será uma história imperdível e interativa!

Classificação: Livre.

Férias na Biblioteca 

Para enriquecer ainda mais a leitura da população, o Centro Max Feffer preparou uma mostra com livros novinhos em folha! As opções vão desde romances nacionais e internacionais, até  poesias, livros de literatura juvenil, infantil e HQ’s.

Para ficar sócio da Biblioteca Pública de Pardinho, basta apresentar RG, F, comprovante de residência, e-mail e telefone para fazer seu cadastro. Para quem preferir, há a opção de contato pelo WhatsApp através do número (14) 99670-5228 para fazer cadastro on-line, tirar dúvidas e garantir reservas de livros.

Sobre o Max

O Centro Max Feffer é um local aberto à comunidade, onde são promovidas atividades culturais, artísticas e educativas gratuitas. A unidade é pública e gerida pelo Instituto Jatobás, com o apoio da Prefeitura Municipal de Pardinho e outros órgãos de fomento à cultura.

Dúvidas?

Para mais informações, o telefone de contato é o (14) 9 9879-2760.

Horário de funcionamento de 09 a 17/01: de terça a sexta-feira, das 08h às 12h, e das 13h30 às 17h30. Aos sábados, das 8h às 12h, e das 13h30 às 17h. Aos domingos e feriados, o espaço abre de acordo com a programação.

O Centro Cultural Max Feffer fica na Praça Ademir Da Rocha, em Pardinho (SP).

Interessados em receber a programação podem se inscrever através do link: https://shre.ink/2hL1

Festival Natal Encantado Botucatu 2023 prossegue durante a semana com programação cultural gratuita

As atividades na Praça Rubião Júnior tem início a partir das 18h30. A partir de quinta-feira, Papai Noel estará presente nas festividades.

Até o dia 24 de dezembro, a população botucatuense poderá vivenciar momentos mágicos com o 1º Festival Natal Encantado. O evento está ocorrendo na Praça Rubião Júnior, em frente à Catedral, a qual tem uma decoração completa com presépio em tamanho real; Vila do Noel, onde as crianças podem tirar fotos e conversar com o Papai Noel de quinta a domingo; estação para a entrega de cartas, além de decoração com soldadinhos de chumbo e painéis para fotos.

A Praça também conta com um palco onde todas as noites ocorrem apresentações gratuitas, como sessão de cinema, apresentação musical e de coral. Confira quais serão as atrações até o final da semana:

11/12 (segunda-feira)

19h – Sessão de Cinema Infantil – Filme: O Menino e o Mundo20h30 – Sessão de Cinema Clássico – Filme: O Vagabundo

12/12 (terça-feira)

20h – Sorrir é muito Mágico

13/12 (quarta-feira)

20h – Apresentação Musical com Duda Trio

14/12 (quinta-feira)

19h – Cantata de Natal do Projeto Vila dos Meninos20h – A Fantástica Casa das Meninas

15/12 (sexta-feira)

19h – Orquestra Jovem Municipal de Botucatu20h30 – Banda Para Sempre

16/12 (sábado)

18h30 – Dhiego Falcão e Banda20h30 – Concerto da Banda Marcial da AFRAPE

17/12 (domingo)

18h – Musitur na Praça com Sara Fernandes20h – Espetáculo: O Anjo Desastrado [Circuito CultSP]

AQUI o calendário completo do Natal Encantado. Toda a programação é gratuita e aberta a população. O Festival Natal Encantado de Botucatu é uma realização da Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Adjunta de Turismo e Secretaria de Cultura, com apoio da Sabesp.

Festival Natal Encantado Botucatu 2023 continua com programação cultural gratuita

Botucatu está vivendo dias mágicos com o 1º Festival Natal Encantado. O evento está ocorrendo na Praça Rubião Júnior, em frente à Catedral, a qual tem uma decoração completa com presépio em tamanho real; Vila do Noel, onde as crianças podem tirar fotos e conversar com o Papai Noel de quinta a domingo; estação para a entrega de cartas, além de decoração com soldadinhos de chumbo e painéis para fotos.

Além disso, a Praça também conta com um palco onde todas as noites ocorrem apresentações gratuitas, como sessão de cinema, apresentação musical e de coral. Confira quais serão as atrações até o final da semana:

06/12 (quarta-feira)

– 19 horas: Cantata de Natal da Escola Liceu Botucatu.

07/12 (quinta-feira)

– 18h30: Teinha e Quarteto.– 20 horas: Apresentação da Orquestra Filarmônica (OFIBB) e Orquestra de Viola e Violão do Instituto de Biociências (OVVIBB).

08/12 (sexta-feira)

– 19h30: Big Band do Projeto Musicalizando do Núcleo Joanna de Ângelis.

09/12 (sábado)

– 18 horas: Coral do Colégio La Salle.– 19 horas: ​Cantata do Nutras.– 20 horas: ​Auto de Natal ”O Galo de Belem” da Cia. Chafariz e Projeto Abayomi.

10/12 (domingo)

– 17 horas: Christmas Songs ​com Samuel Ramos [solo]– 18 horas: Big Band de São Manuel– 20 horas: Os Três Tenores in Concert [Circuito CultSP]

AQUI o calendário completo do Natal Encantado. Toda a programação é gratuita e aberta a população. O Festival Natal Encantado de Botucatu é uma realização da Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Adjunta de Turismo e Secretaria de Cultura, com apoio da Sabesp.

Dia Nacional da Consciência Negra será comemorada também com os 25 anos do Projeto Pérola negra

O Alpha Notícias recebeu nesta sexta-feira (17), a presidente do Projeto Pérola Negra, Maria Santos para falar da importância do Dia da Consciência Negra que será comemorado na próxima segunda-feira (20).

Conhecendo o significado desse dia;

ODia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi incluído oficialmente no calendário escolar em 2003, quando a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira virou lei. A origem da data carrega o mesmo motivo pelo qual, em 2011, um novo decreto a firmou também como Dia Nacional de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e ícone da resistência negra no país. Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695. Não se trata, porém, de um feriado nacional. Cada estado tem sua própria legislação, no caso de São Paulo é feriado

Para além dos detalhes oficiais, a verdade é que o movimento negro se coloca como crítico do 13 de maio, dia em que a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel, há 130 anos, marcando enfim a abolição da escravatura no país.

O principal motivo para não comemorar a data do primeiro semestre é que não foram criadas políticas públicas para inclusão social do negro na época. Ou seja, o fim da escravidão não gerou uma melhoria na qualidade de vida desses trabalhadores rurais – como direitos trabalhistas e o à educação – e eles continuaram à margem da sociedade,

A conquista de direitos por essa parcela da população brasileira, aliás, é bastante recente. A política de cotas raciais é uma delas. Sua implementação em diversas universidades começou a ser tratada só no início dos anos 2000. E ainda há muito o que conquistar para reverter esse abismo social. Nesse contexto, relembrar Zumbi em novembro é trazer a luta e a resistência para o centro da discussão.

Dennis de Oliveira, chefe do Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), explica que “o 20 de novembro acompanha a onda de mudança e transformação do próprio movimento negro, que veio, ao longo das últimas décadas, pautando sua atividade para superar a ideia de ‘coisa’ – deixada pela abolição — para sujeitos que fazem parte da sociedade e necessitam de políticas públicas”.

A importância da celebração
Embora um único dia não faça jus à importância da discussão, o professor Juarez Tadeu de Paula Xavier, do Núcleo Negro da Universidade Estadual Paulista (Unesp), acha a data importante para o segmento.

É uma espécie de epicentro. Durante todo o mês de novembro ações voltadas para a consciência negra são feitas e há uma mudança significativa do quanto e como olhamos para a questão. Antes eram apenas esforços isolados de organizações negras”, afirma.

Ainda que essa representatividade tenha ultraado os limites da periferia – até então único lugar de enfrentamento – e alcançado uma esfera cultural mais ampla, com grupos de liderança a disseminando em várias frentes, a violência contra a população negra a despeito dessas vitórias e conquistas continua ostensiva, pontua Xavier. Segundo a ONU, a cada 23 minutos, um jovem negro é morto no Brasil.

“É uma questão a ser observada. O que me parece que falta, além dos dispositivos políticos institucionais que temos hoje – e que, sim, mudaram a realidade –, é que essas ações sejam estimuladas e discutidas em conjunto pela sociedade”, diz ele. E pondera: “O enfrentamento ao racismo não é questão de preto, mas da sociedade brasileira. Superar a desigualdade social implica, necessariamente, na discussão sobre questões étnico-raciais.”

Contra o racismo por um país mais diverso e igualitário
O professor da ECA afirma que vivemos um momento ímpar em relação ao avanço da consciência racial, o que gera reação. “O aumento da violência surge de um racismo que saiu do armário porque as pessoas se incomodam que o oprimido saia de seu lugar”, diz Dennis de Oliveira.

O racismo precisa ser colocado em evidência para obrigar poderes e organizações, que lutam pela população negra, a pensarem estratégias efetivas para reverter esse cenário de intolerância e desigualdade.

Além das políticas públicas como cotas e ProUni, precisamos avançar na inserção em empresas privadas. Os estereótipos racistas continuam atuando nas seleções, por exemplo. É preciso criar mecanismos que conscientizem sobre a importância da diversidade. O Estado é que deve induzir essa prática”, acrescenta Oliveira.

Para a atriz Maria Gal, autora do livro A Bailarina e a Bolha de Sabão, que conta a história de uma menina que sonhava em ser bailarina, mas não foi bem-aceita pelas colegas, é preciso debater diariamente para que a população negra esteja presente em todos os setores da sociedade.

O racismo está na contramão de toda a evolução que desejamos política e economicamente. A gente vive em um país sem memória, mas precisamos lembrar que o respeito ao próximo é o básico. A diversidade é um dos bens mais preciosos que temos e apenas tendo essa representatividade teremos um país mais justo e igualitário”, diz Maria Gal.

Para Maria, o racismo ainda é muito forte em Botucatu, e por mais que as campanhas sejam intensas ao combate, existem pessoas ainda com atitudes racistas.

É um preconceito velado, eu uma mulher negra a frente de uma associação, consigo enxergar isso com mais clareza quando busco fazer parcerias, ao pedir doações por exemplo. Há muitas pessoas generosas de cabeça aberta. E a gente vai lutando contra o racismo. Pra nós, esse feriado foi muito bom, porque comemoramos também nessa semana os 25 anos de nosso projeto”. disse Maria

Acompanhe entrevista completa através do Link

https://fb.watch/onjKX6Gab8/?mibextid=Nif5oz

Grupo de Dança Harmonia Gitana de Botucatu foi premiado em Barra Bonita

No quarta feira (15), o grupo de dança Harmonia Gitana competiu no CIAD, Confederacion Mundial de Profissionales de Danza, em Barra Bonita no 2° Fest Dance “Sem Limites”, com cinco coreografias autorais.

Trouxeram para a cidade de Botucatu quatro prêmios de segundo lugar nas categorias (Ruska Roma, Performance Cigana Kalbelia, Fusão Rumba Brasil), um de primeiro lugar na categoria (Dança Cigana: Performance Cigana) e nossa dançarina e professora Andréa Eugênio levou o prêmio especial de “Melhor Bailarina do Evento”.
Formado por mulheres que se unem na paixão pela dança e cultura cigana, o grupo atua desde de 2013 em festivais e competições regionais.

Evento e feira de Territórios Criativos marcam a programação de novembro do Centro Cultural Max Feffer

A programação de novembro do Centro Cultural Max Feffer convida o público para um mergulho na experiência de territórios brasileiros que valorizam seus patrimônios culturais e contribuem para um turismo que preserva a identidade local e a memória. O evento Territórios Criativos, que será realizado entre os dias 23 e 25 de novembro, apresentará casos inspiradores por meio de rodas de conversa e mediadores de várias regiões do país. Os encontros nos dias 23 e 24 serão realizados das 18h às 22h. O encerramento da iniciativa será com a Feira de Territórios Criativos, no dia 25, das 9h às 20h.

A Feira tem o objetivo de promover o trabalho de artesãos, produtores de alimentos artesanais e empreendedores criativos da região do Polo Cuesta, todos apoiados por programas do Instituto Jatobás, gestor do Centro Max Feffer.

“Este evento é o grande destaque da programação do mês. Teremos a oportunidade de ouvir relatos de pessoas de várias partes do país que atuam com a economia criativa, exemplificando como é possível achar esse caminho de desenvolvimento local de forma sustentável, valorizando a cultural regional”, afirma Simone Spilborghs, Comunicação do Centro Max Feffer.

“Para além dos Territórios Criativos, neste mês de novembro, a Biblioteca Pública de Pardinho está no “centro do Centro”, cumprindo o seu papel de biblioteca viva, propositiva e pulsante. Desde a sua ampliação e reinauguração, em julho deste ano, o público da Biblioteca Pública de Pardinho duplicou e estamos colhendo esse sucesso!”, diz Patrícia Ceschi, gestora do Centro Max Feffer.

A programação abre espaço ainda para a música raiz, oficina de HQ e escrita criativa e literatura. Confira!

Oficinas

Oficina de HQ – No dia 08/11, às 13h30, o Centro Max Feffer recebe Bárbara Ipê e Bianca Raphael, duas artistas da região, para uma oficina de histórias em quadrinhos. O evento será realizado em comemoração a nova conquista da Biblioteca Pública de Pardinho, localizada no Max, que foi contemplada pelo Edital Projeto Biblioteca Maurício de Sousa juntamente com outras 82 bibliotecas do Estado de São Paulo, e agora conta com mais livros, revistas e quadrinhos.

Oficina de escrita criativa on-line – Dentro do programa ‘Viagem Literária’, no dia 27/11, às 14h, o escritor Edson Krenak conduzirá uma oficina de escrita criativa on-line, abordando o tema “Escrevendo com as árvores: Literatura, Escrita Criativa e Meio Ambiente”. O programa Viagem Literária tem como objetivo promover e qualificar as ações culturais das bibliotecas, buscando representatividade e abrindo espaço para novas vozes literárias e diferentes territórios.

Leitura e literatura

Programa Clube de Leitura – No dia 24/11, às 13h30, o Max abre suas portas para um bate-papo descontraído sobre o livro “O presente de Manzandaba e outras aventuras”, de Sílvia Oberg. A atividade é aberta para todos os públicos e será realizada na Biblioteca.

Mostra ‘Literatura de vestibular’ – Durante todo o mês de novembro, será disponibilizada uma mostra com 15 livros de leitura obrigatória nos vestibulares da USP (Universidade de São Paulo), UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e UEL (Universidade Estadual de Londrina).

Música raiz

Café & Viola – Nesta última edição do ano, toda a população está convidada para um bate-papo ao redor da mesa de café, intercalando histórias e apresentações de música raiz. Sérgio Vieira é quem conduzirá a roda de viola que terá a participação de Paraná e Herbert Brasil e Zé Martins e Bene. Será no dia 19/11, às 9h.

Sobre o Max

O Centro Max Feffer é um local aberto à comunidade, onde são promovidas atividades culturais, artísticas e educativas gratuitas. A unidade é pública e gerida pelo Instituto Jatobás, com o apoio da Prefeitura Municipal de Pardinho e outros órgãos de fomento à cultura.

Dúvidas?

Para mais informações, o telefone de contato é o (14) 9 9879-2760. O horário de funcionamento é de terça a sábado, das 8h às 20h. Aos domingos e feriados, o espaço abre de acordo com a programação.

O Centro Cultural Max Feffer fica na Praça Ademir Da Rocha, em Pardinho (SP).

Interessados em receber a programação podem se inscrever através do link: https://shre.ink/2hL1

Alunos da rede municipal de Lençóis Paulista lançam livro sobre a história da cidade

Após visitar parques, bairros e monumentos, estudantes viram coautores de obra “Lençóis Paulista – A cidade da gente”, com noite de autógrafos na quinta (9), às 19h

Era uma vez uma cidade chamada Lençóis Paulista. Um dia, os alunos que lá moravam perceberam o quanto a história daquele lugar fazia parte de suas próprias vidas.

Resolveram, então, escrever sobre o rio Lençóis, a Facilpa, as ruas com nomes de escritores e outros patrimônios do município, reunindo tudo no livro “Lençóis Paulista – A cidade da gente”.

A obra, com 80 páginas, ficou pronta e será lançada nesta quinta-feira, dia 9, no Teatro Municipal Adélia Lorenzetti, com direito à noite de autógrafos dos próprios estudantes às 19h. “Lençóis Paulista” é um projeto que faz parte da coleção “A cidade da gente”, criada para retratar as histórias de municípios brasileiros de norte a sul do país, sempre em parceria com professores e alunos das escolas públicas locais.

Ao todo, 25 cidades já tiveram sua história narrada sob a ótica de seus estudantes, que assinam como coautores das obras, supervisionado por escritores e ilustradores profissionais da editora Olhares. No caso de Lençóis Paulistas, o projeto contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e o patrocínio da Lwart, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em Lençóis, participaram quatro escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEF): Philomena Briquesi Boso; Profª Idalina Canova de Barros; Profª Lina Bosi Canova e Guiomar Furtunata Coneglian Borcat. Todas elas incentivaram a visita dos alunos a pontos culturais, como o bairro Cecap, onde descobriram o porquê daquelas ruas e avenidas terem o nome de escritores.

As ruas Cora Coralina, Jorge Amado, Janete Clair e Carlos Drummond de Andrade foram assim chamadas depois que o escritor Orígenes Lessa propôs um leilão de livros aos seus colegas da Academia Brasileira de Letras. Na época, quem doasse mais volumes para a Biblioteca de Lençóis viraria nome de rua.

Mas não é só de livros que vive a cultura lençoense. Os alunos descobriram que a cidade tem uma forte ligação com a música, ao pesquisarem a trajetória do maestro Júlio Ferrari. Inspirada nas informações coletadas sobre mais essa tradição do município, a criançada chegou a compor um samba para o livro, que mereceu os arranjos de violão do próprio professor da escola.

A nutricionista, responsável pela merenda nas escolas, também virou personagem da obra, com sua uma deliciosa receita de farofa com linguiça, farinha de mandioca, manteiga, cebola, alho e cheiro-verde. Outra descoberta
relevante foi a história por trás dos nomes do Parque do Paradão e da rua XV de Novembro.

Projeto premiado – Cada livro da coleção “A cidade da gente” conta a história de um município brasileiro a partir de seus patrimônios, seguindo um roteiro de temas locais sugeridos por gestores e professores das redes municipais de
ensino. Após a divisão dos assuntos, as turmas são incentivadas a investigar e dissertar sobre ele, tornando-se guias literários dos escritores envolvidos. “O projeto investe em uma via de mão dupla, com a pesquisa, a leitura e a escrita ajudando as crianças a valorizarem seus locais de origem e, ao mesmo tempo, aproveitando esse vínculo geográfico para estimular o aprendizado”, considera José Santos, um dos escritores parceiros.

Produzido em geral em pequenos e médios municípios, os livros da coleção tendem a se tornar importantes referências de conhecimento, com linguagem ível mesmo para quem não tem hábito de leitura e com a vantagem de trazer o ponto de vista das crianças locais. Em toda edição, sempre são doados 1.700 exemplares para uso didático à rede municipal de educação. Em 2019, a iniciativa venceu o prêmio Retratos da Leitura, promovido pelo Instituto Pró-Livro para reconhecer ações destacadas de incentivo à leitura em todo o país.

O projeto é também um importante apoio ao aprendizado, trazendo uma oportunidade de que ele aconteça a partir de temas locais e de interesse próximo para as crianças, valorizando seu senso crítico e sua produção autoral, como preconiza a Base Nacional Curricular Comum, do Ministério da Educação.

Sobre o projeto – Idealizado pela Editora Olhares, o projeto A cidade da gente teve início em 2015. Balsas (MA), Campo Verde (MT), Não-Me-Toque (RS), Cruzeiro do Sul (AC), Cordisburgo, Nova Lima, Paracatu, Araxá, Conceição do Mato Dentro, Sabará, Nova Lima, Cordisburgo e Congonhas (MG). São José dos Campos, Taubaté, Pindamonhangaba, Suzano, Mogi das Cruzes, Tapiraí, Miracatu e Juquiá (SP), Pinheiral (RJ), Campo Largo (PR) já tiveram livros da coleção publicados.

O projeto inclui uma formação de professores para reunir ideias de uso do livro em diferentes disciplinas, estimulando o uso pelas turmas ano a ano, em temas diversos, por muitas gerações. Trazendo o ponto de vista das crianças, a coleção consegue apoiar a perpetuação e a disseminação da memória das cidades abordadas, valorizando lugares e atividades importantes, além de ampliar as noções dos estudantes sobre sua identidade e sobre o
pertencimento à cidade e à região onde vivem.

Sobre a Editora Olhares – Com um catálogo heterogêneo, a editora Olhares trata de temas da cultura brasileira, em especial nos campos da arte, da história, da fotografia, da arquitetura e do design. Além de títulos relevantes nesses segmentos, a editora conquistou prêmios como o Jabuti, o Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira e o Retratos da Leitura.

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