Educação

Educação divulga lista dos vencedores da 1ª Olimpíada Literária de Botucatu

A Secretaria Municipal de Educação divulga a lista dos vencedores da 1ª Edição da Olimpíada Literária da Rede Municipal de Ensino. Participaram da atividade estudantes desde a Educação Básica até Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Os trabalhos realizados pelos alunos aram por fases eliminatórias, sendo avaliados por professores das unidades escolares, comissão de técnicos da Secretaria Municipal de Educação e na fase final pela comissão de membros da Academia Botucatuense de Letras (ABL).

De acordo com as escolas participantes, a Olimpíada cumpriu com o seu principal objetivo de contribuir para o desenvolvimento de habilidades de escrita e leitura dos alunos e teve como tema “Meu lugar no mundo”, contribuindo para a formação na visão integral do sujeito, atingindo dimensões cognitivas e socioemocionais.

O encerramento da 1ª Edição da Olimpíada Literária da Rede Municipal de Ensino será no dia 27 de outubro de 2023, com a premiação dos três primeiros colocados de cada etapa da Educação Básica e modalidade EJA e contará com a presença de alunos, pais/responsável pelo aluno, professores, gestores, equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação, membros da Academia Botucatuense de Letras e autoridades. A premiação acontecerá no auditório da Fazenda Experimental Lageado – FCA, às 19 horas.

Confira a lista dos vencedores:

EMEJA
1º Lugar: Raquel De Oliveira Zanirato
2º Lugar: Vitoria Cristina Messias de Oliveira
3º Lugar: Eliana Maria Orsi Ceará

4º ANO
1º Lugar: Maria Alice dos Santos – Escola Francisco Marins
2º Lugar: Maria L. Francisca Soares – Escola Américo Virginio
3º Lugar: Vinicius B.O. Rodrigues – Escola Tererezinha Secco

5º ANO
1º Lugar: Julia Ferreira de Oliveira – Escola Leonor Vizenzzotto
2º Lugar: Samuel F. Ceranto – Escola Raul Torres
3º Lugar: Samuel De O. Inácio – Escola Angelino De Oliveira

8º ANO
1º Lugar: Samuel R. de Moraes – Escola Jonas Alves Araújo
2º Lugar: Laís Silva Salles – Escola Dr. João Maria Araújo
3º Lugar: Julia S. Chiarelli – Escola Dr. João Maria Araújo

9º ANO
1º Lugar: Rafael B. Abelha – Escola Jonas Alves De Araújo
2º Lugar: Isabele A. Nascimento – Escola Jonas Alves Araújo
3º Lugar: Felipe A. Mendes – Escola Elda Moscogliato

Educação realizará em outubro o 1º Simpósio de Metodologias Ativas do Ensino Fundamental – BotuSimMA

Entre os dias 24 e 26 e outubro a Secretaria Municipal de Educação de Botucatu realizará o BotuSimMA, 1º Simpósio de Metodologias Ativas do Ensino Fundamental. O evento terá caráter formativo e se destinará a profissionais que atuam nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental das escolas da rede municipal.

A abertura será no dia 24 de outubro com palestra “Metodologias Ativas”, com Priscila Boy, escritora, pedagoga, pós-graduada em Antropologia Filosófica e docência do ensino superior e MBA executivo internacional em marketing (FGV). A palestra será direcionada exclusivamente aos profissionais da Rede Municipal de Ensino, no auditório do Colégio La Salle, às 18 horas.

Já nos dias 25 e 26 de outubro serão realizadas exposições de trabalhos praticados pelos professores da rede, com foco no compartilhamento de boas práticas em educação e abrangendo a temática Metodologias Ativas. A ação será na EMEF Dr. João Maria de Araújo Júnior, exclusiva para professores que atuam nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental das escolas da rede municipal.

Enem garante recursos de ibilidade para candidatos

O estudante Álvaro Ribeiro, de 21 anos, fez o Exame Nacional do Ensino Médio utilizando o recurso de videoprova em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, em 2018 e em 2019. A primeira vez foi só para conhecer a prova, e, na segunda, ele conseguiu a pontuação suficiente para ingressar no curso de Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília (IFB), na capital federal. 

Apesar de entender bem a Língua Portuguesa, o aluno, que tem deficiência auditiva e paralisia cerebral, sente dificuldade para compreender algumas palavras e expressões. Para ele, a oportunidade de fazer a prova em Libras, que domina, foi fundamental para ingressar no ensino superior.

“Para mim, é complicado entender o português escrito, não são todas as palavras que entendo. Se não tivesse a videoprova, iria me prejudicar, seria uma barreira para eu entender as questões”, diz Ribeiro.

A videoprova do Enem em Libras é um recurso oferecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2017. Nela, as questões e as opções de respostas são apresentadas na Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. Os editais, as cartilhas e as campanhas de comunicação do Enem também são disponibilizados em Libras.

O recurso é importante porque muitos surdos e deficientes auditivos têm a Libras como primeira língua e o português como segunda, o que dificulta o entendimento da prova no formato tradicional. Em 2023, 641 candidatos ao Enem pediram a aplicação da videoprova em Libras e 718 candidatos pediram um tradutor-intérprete em Libras. Segundo o Inep, cerca de 61,5 mil alunos da educação básica têm alguma deficiência relacionada à surdez no Brasil.

Além do recurso da Libras para os estudantes surdos, o Inep oferece outros tipos de atendimento e recursos de ibilidade no Enem. Nesta edição, o Inep aprovou 38.101 solicitações de atendimento especializado e 70.411 pedidos de recursos de ibilidade.

Entre os recursos mais pedidos pelos participantes estão o auxílio para leitura, com 10.721 solicitações aprovadas, a correção diferenciada, com 8.703, o auxílio para transcrição, com 7.507, e a sala de fácil o, com 6.449 pedidos. Entre os atendimentos especializados, as solicitações de pessoas com déficit de atenção alcançaram o maior número, com 13.686 pedidos aprovados, seguido pelo número de inscritos com baixa visão, que totalizaram 6.504.

Outros recursos de ibilidade oferecidos são auxílio para leitura e para transcrição, leitura labial, leitura tátil e cartão-resposta ampliado.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Brenno Carvalho

Educação premia melhores trabalhos do Projeto Agosto Lilás sobre a violência contra a mulher

Nesta sexta-feira, 6, a Secretaria Municipal de Educação, através do Setor de Serviço Social da Educação, realizou a premiação dos trabalhos vencedores do Projeto Agosto Lilás, “Maria da Penha vai à escola”. O projeto, em parceria com a OSC Renascer, foi realizado junto aos alunos dos 8º e 9º anos da Rede Municipal de Ensino.

A premiação dos desenhos, poesias e redações selecionados por uma comissão, encerra o projeto iniciado no mês de agosto, onde, através de palestras e atividades relacionadas ao tema, realizado pelas integrantes da OSC Renascer,  Isabel Conte; Juliana Zambrini, Viviane Amorim, Martha Negrisolli e Fabiana, com apoio da equipe psicossocial das escolas, os alunos receberam informações e serão multiplicadores sobre a prevenção e cuidados relacionados a violência contra a mulher. Além da premiação do primeiro lugar de cada modalidade, também receberam medalhas mais nove alunos que tiveram seus trabalhos selecionados como finalistas.

Também receberam medalhas as alunas Giovanna Caroliny Pereira da Silva, Laura Vitoria Padovan Silva, Lorena Fontes Limongia e Yasmin Vitoria Moreno Rosa , da EMEF Profa. Elda Moscogliato, pela realização de um vídeo de entrevistas sobre a Lei Maria da Penha.

O Projeto Agosto Lilas “Maria da Penha vai à escola”,  trata-se  de uma iniciativa para levar informações sobre a lei e a conscientização sobre a violência contra a mulher para o ambiente escolar. Essa ação busca conscientizar os estudantes, sobre a importância de combater a violência de gênero, promover a igualdade e respeitar os direitos das mulheres.

“Essas iniciativas são fundamentais para fomentar uma cultura de respeito e igualdade desde cedo, contribuindo para a prevenção da violência contra a mulher e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, comentou Cláudia Gabriel, Secretária Municipal de Educação.

Os alunos premiados foram:
Desenho – Isabela Carvalho Pereira – EMEF Dr. João Maria de Araújo Júnior
Redação: Gabriela Gomes dos Santos – EMEF Dr. João Maria de Araújo Júnior
Os nove finalistas premiados foram: Isael Violin Neto – EMEF Prof. Dr Jonas Alves de Araújo; Vinicius S. de Andrade Pereira – EMEF Dr. João Maria de Araújo Júnior; Sara Bispo de Oliveira – EMEF Profa. Elda Moscogliato; Samuel Ivale – EMEFI Profa. Maria Jacomino Vendito; Ana Laura Costa Roldão dos Santos – EMEF Prof. Luiz Tácito Virgínio dos Santos.

Alunos das escolas municipais estão participando da Avaliação Municipal da Aprendizagem “AMA”

Nesta terça e quarta-feira, 03 e 04 de outubro, os estudantes de 1º a 9 ano da Rede Municipal de Educação estão participando da AMA (Avaliação Municipal da Aprendizagem).

O teste aplica provas de língua portuguesa e matemática para avalizar o nível de aprendizagem e verificar possíveis fragilidades, para serem melhoradas em sala de aula.

A aplicação da AMA é acompanhada pela gestão escolar e também supervisores e coordenadores de ensino da Secretaria Municipal de Educação.

Colégio demite professora após vídeo de aula sobre linguagem neutra viralizar

Após ensinar pronome neutro aos alunos do ensino fundamental, uma professora de Português foi dispensada do Colégio Salvatoriano Imaculada Conceição, localizado em Videira, Santa Catarina. A aula foi filmada por um estudante sem o consentimento da docente e compartilhada nas redes sociais.

No vídeo, a professora diz: “Se você fosse uma [pessoa] não-binária […] e se sentisse ofendida por ser chamada de “todos”, porque “todos” não inclui teu ‘tipo’ de gênero [sic], você teria que aceitar, porque você é minoria”.

A identidade da professora não foi revelada. Ela foi afastada do colégio depois que o vídeo viralizou na internet. A diretora da escola, Anelisa Derissio Mantoani, comunicou aos pais que o caso foi solucionado.

Reprodução / Terra 

Conselho Municipal de Educação terá eleição a novos membros

O Conselho Municipal de Educação (COMED) está realizando a eleição para o biênio 2023-2025, em cumprimento a legislação municipal vigente.

Segundo os prazos determinados pelo Edital publicado pelo COMED, a lista de nome dos candidatos já está disponível para consulta.

Confira a lista dos candidatos. https://www.botucatu.sp.gov.br/eleicao-comed-lista-dos-candidatos

A eleição será no dia 18 de outubro através do site da Prefeitura Municipal de Botucatu.

A apuração do pleito ocorrerá nos dias 19 e 20 de outubro, a divulgação dos eleitos e suplentes será divulgada em 23 de outubro e a posse dos novos membros ocorrerá no dia 26 do mesmo mês.

O COMED tem a seguinte composição:

– 1 representante de pais de alunos das escolas públicas municipais de Educação Infantil ou do Ensino Fundamental e EJA.

– 1 representante dos professores e especialistas das escolas públicas municipais de Ensino Fundamental I e II e EJA.

– 1 representante dos professores e especialistas das escolas públicas municipais de Educação Infantil.

– 1 representante de Atendentes de Creche dos Centros de Educação Infantil Municipal.

– 1 representante dos demais funcionários da Secretaria Municipal de Educação.

Confira o edital completo do COMED aqui. www.botucatu.sp.gov.br/arquivos/edital_n_001:2023_-_eleição_comed_2023-2025_11033650.pdf

Estudante de Medicina cotista se diz vítima de racismo e tem matrícula cancelada

Uma estudante cotista diz ter sido vítima de racismo na Universidade Federal de Rondônia (Unir) após ter sua matrícula cancelada pela banca de heteroidentificação que considerou que ela não era indígena. Vitória Barros foi aprovada para cursar Medicina e diz pertencer ao povo Tapuia Tarairiú.

A banca de heteroidentificação, que visa comprovar se o aluno tem direito a cota étnico-racial, visando evitar fraudes, afirma, em relatório, que a estudante “fez chapinha e maquiagem para parecer mais com o fenótipo indígena” e que nas redes sociais ela “aparece com cabelo bem cacheado”.

O Estatuto do Índio (Lei Nº 6.001) determina que “Índio ou Silvícola é todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional”.

A Unir também diz que os membros da comissão que analisaram a matrícula da estudante não conseguiram contato com todas as lideranças que am a declaração de pertencimento indígena entregue por ela.
a cacica, Francisca Conceição Bezerra o professor de língua materna e guardião da memória cultural do povo Tapuia Tarairiú, Josué Jerônimo Ednete dos Santos Silva, coordenadora de ação.
Jerônimo e Ednete alegam que não foram contatados pela a Unir e que, se tivessem sido questionados, confirmariam que Vitória faz parte do povo Tapuia Tarairiú.

Já a cacica, Francisca da Conceição, afirma que conversou com a comissão e respondeu todos os questionamentos feitos, dizendo, inclusive, que a estudante é parte de seu povo.

De acordo com a estudante, os problemas com a universidade começaram logo após a inscrição. A princípio, a matrícula dela foi negada por “não estar de acordo com o edital”. Para ter o à modalidade de cotas indígenas na Unir, é necessário anexar dois documentos ao processo: autodeclaração e declaração de pertencimento indígena. Vitória tinha ambos.

Como Vitória anexou todos os documentos necessários, com de três lideranças do seu povo, decidiu entrar com recurso contra o indeferimento da matrícula. Alguns dias depois saiu o resultado e ela estava oficialmente matriculada em medicina.

É o meu sonho, que eu achava que tinha realizado, mas de um sonho começou a virar um pesadelo”, relata.

A estudante comprou a agem dela e do pai para Porto Velho, organizou a mudança, pediu a exoneração do cargo público que ocupava, comprou os materiais solicitados e começou a assistir as aulas on-line ainda no Rio Grande do Norte.

Duas semanas depois, em uma sexta-feira, foi surpreendida com o cancelamento da matrícula, dois dias antes da data marcada para a viagem para Rondônia.

“Eles deram o resultado da minha entrevista no último dia que poderia interpor recurso, em uma sexta-feira, no final do expediente, então eu não tinha como recorrer. Como a agem já estava comprada eu decidi vir resolver pessoalmente”.

O cancelamento da matrícula aconteceu semanas depois da entrevista de heteroidentificação feita por videochamada no dia 16 de junho.

Participaram duas servidoras da Unir e duas voluntárias indígenas, além da estudante.

“Uma coisa que me chamou atenção é que no final uma das voluntárias falou: ‘olha, a gente entrou em contato com as lideranças, mas só conseguimos falar com sua cacique e isso é muito ruim pra você. Porque você que é indígena sabe que muitas pessoas fraudam e muitos caciques assinam documentos para qualquer pessoa pra colocar quem eles querem aqui dentro da universidade’”, relembra.

“Li atentamente cada detalhe [do relatório] e os argumentos usados eram basicamente achismos e falas extremamente racistas”.

O relatório da entrevista descreve sem muitos detalhes os assuntos abordados (cultura, costumes e pertencimento à comunidade indígena) e a consideração de cada integrante da comissão que participou da reunião.

De acordo com o documento, uma das participantes falou durante a entrevista que “o indígena que entra por meio das cotas deve estar presente nas mobilizações dos coletivos que atuam dentro da universidade”.

Uma outra integrante diz que buscou “referências” nas redes sociais e aponta que Vitória “não se apresenta como indígena” e que ela “aparece com cabelo bem cacheado”. Diz ainda que a estudante fez “chapinha e maquiagem para se parecer mais com o fenótipo indígena” durante a entrevista.

A conclusão da banca foi que Vitória “não tem vínculo, nem pertencimento à comunidade indígena a qual declarou pertencer”.

“Eu estava em casa o tempo todo nesse dia [da entrevista], então não tinha nem porque fazer maquiagem. Eu não tenho cabelo cacheado, nunca tive e também se eu tivesse isso não me faria menos indígena. Se eu tivesse maquiada também não me faria menos indígena’”, ela aponta.