Internacional

Cota de compra no Paraguai ará para U$ 500,00 em Janeiro

Saiu no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 14/11, a portaria assinada pelo Ministro Paulo Guedes, da Economia, que altera a cota de compras de turistas vindos do exterior tem para entrar com compras no país, para o equivalente a 500 dólares.

Atualmente esse limite é de 300 dólares por pessoa e o aumento era aguardado pelos comerciantes de Ciudad del Este e pode ser um alívio ao dólar alto, que por muitas vezes afasta o comprador.

Foz do Iguaçu será a cidade mais beneficiada, pois recebe milhares de turistas com foco em compras em Ciudad del Este, no Paraguai. O governo ainda não divulgou a perda de receita que isso vai gerar para o orçamento já enviado ao congresso, porém, com o aumento do limite de compras em free shops, anunciado recentemente, o valor da renúncia deve chegar, em 2020, a R$ 62,5 mi.

As alterações nas cotas é vista por muitos como populista, pois a área técnica do Ministério da Economia havia se posicionado contra a iniciativa, argumentando que o limite em vigor atualmente já é um dos mais elevados do mundo.

A nova Portaria 601-MF de 12/nov/19 altera a Portaria 440-MF de 30/jul/2010.

 

Google quer ser o seu novo banco digital

Empresa trabalha para lançar serviço de conta corrente no próximo ano; o Citigroup será responsável pela istração das contas

As grandes empresas sempre procuram formas de diversificar seus segmentos de atuação. Recentemente, a Apple lançou seu cartão de crédito próprio e o Facebook trabalha em uma criptomoeda própria. Agora, é a vez do Google, que vai oferecer contas correntes para seus usuários.

O projeto, que recebeu o nome de Cache, deve ser lançado no próximo ano. As contas serão istradas pelo Citigroup Inc. e uma cooperativa de crédito na Stanford University.

As ambições do Google podem desafiar empresas atuantes do ramo de serviço financeiro, que temem perder sua área de atuação e seus clientes. A empresa também deve agir em Washington, onde os órgãos reguladores estão investigando se as grandes empresas de tecnologia têm influência exagerada.

Em entrevista ao Wall Street Journal, Caesar Sengupta, executivo do Google, falou sobre como a empresa pretende criar esse serviço: “Nossa abordagem será fazer uma parceria profunda com os bancos e o sistema financeiro. Pode ser um caminho um pouco mais longo, mas é mais sustentável”.

O Google está com planos ambiciosos, mas com adesão razoavelmente baixa. Contas correntes estão entre alguns dos serviços que as pessoas possuem mas não trocam com muita frequência. Entretanto, a empresa tem um trunfo nessa situação: eles já possuem informações como quanto dinheiro as pessoas ganham, onde compram e quais contas pagam.

A empresa precisará convencer um público cada vez mais cauteloso a confiar seus dados pessoais a uma companhia de tecnologia. Os reguladores federais estão examinando se as informações que o Google possui oferecem à empresa alguma vantagem injusta sobre os concorrentes.

Sengupta disse que a empresa ainda não decidiu se algum tipo de taxa será cobrada dos usuários. A ideia é que os consumidores em suas contas correntes usando a carteira digital do Google, o Google Pay.

fonte: Wall Street Journal | Olhar Digital

KLM confirma pedido firme para E195-E2 e adiciona seis aeronaves

A Embraer e a KLM Cityhopper am acordo para um pedido firme de 21 aeronaves E195-E2, com direito de compra para mais 14 unidades. As 21 aeronaves serão adquiridas pelas empresas de leasing Aircastle e ICBC, parceiras de arrendamento da Embraer. O pedido foi anunciado anteriormente como Carta de Intenção para 15 pedidos firmes e 20 direitos de compra durante o Paris Air Show, em junho deste ano. Com todos os direitos de compra sendo exercidos, o acordo está avaliado em US$ 2,48 bilhões.
As aeronaves do pedido virão do backlog existente da Aircastle e da ICBC; cada uma fornecerá à KLM 11 e 10 jatos E195-E2, respectivamente.
“A decisão da KLM de adicionar seis aeronaves a esta encomenda é um voto de confiança significativo ao nosso programa E2”, disse John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “Com 30% menos emissões quando comparado aos atuais E190 da KLM e com 32 assentos a mais, o E195-E2 irá simultaneamente aumentar a capacidade da companhia aérea no movimentado Aeroporto de Schiphol enquanto também proporcionará uma grande redução de emissões.”
“Para a KLM, essa nova aeronave é uma parte importante do nosso comprometimento em melhorar nosso impacto ambiental. O E195-E2 não é apenas o avião mais eficiente em consumo e emissões da sua categoria, mas também é o mais silencioso com uma considerável margem – um grande benefício para nossas comunidades e nossos ageiros”, afirmou o Presidente & CEO da KLM, Pieter Elbers.
A KLM irá configurar as aeronaves com 132 assentos. As entregas começarão no primeiro trimestre de 2021.
A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e conta com mais de 100 clientes em todo o mundo. Somente para o programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 pedidos com 1.500 aeronaves entregues. Atualmente, os E-Jets estão voando nas cores de 80 clientes em 50 países. A versátil família de 70 a 150 assentos voa com companhias aéreas de baixo custo, bem como com operadoras regionais e tradicionais.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & e a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de ageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
fote: Embraer

Alemanha comemora 30 anos da queda do Muro de Berlim

A Alemanha comemora neste sábado o 30º aniversário da queda do Muro de Berlim que dividia a Alemanha Oriental e a Ocidental, com o presidente Frank-Walter Steinmeier agradecendo aos vizinhos do Leste Europeu por estimular a revolução pacífica.

A queda do muro, que separou o Oriente governado pelos comunistas do Ocidente capitalista em Berlim por quase três décadas, num símbolo poderoso da Guerra Fria, foi seguida um ano depois pela reunificação da Alemanha, em 1990.

“Juntamente com nossos amigos, lembramos com profunda gratidão os eventos de 30 anos atrás”, disse Steinmeier durante uma cerimônia no Memorial do Muro de Berlim Bernauer Strasse, que também contou com a presença da chanceler Angela Merkel e chefes de Estado da Polônia, Hungria, Eslováquia e República Tcheca.

“Sem a coragem e a vontade de liberdade dos poloneses e húngaros, dos tchecos e eslovacos, as revoluções pacíficas na Europa Oriental e a reunificação da Alemanha não seriam possíveis”, disse Steinmeier.

Durante a cerimônia, Steinmeier e os presidentes das quatro nações da Europa Oriental colocaram rosas em uma pequena brecha nos restos do muro no memorial.

Em agosto de 1989, guardas húngaros da fronteira pela primeira vez permitiram que pessoas da Alemanha Oriental atravessassem livremente para a Áustria, abrindo caminho para a queda do Muro de Berlim três meses depois e, com ele, o fim da Cortina de Ferro.

Steinmeier disse, no entanto, que o evento histórico não marcou o “fim da história”, como afirmou o historiador norte-americano Francis Fukuyama. A luta dos sistemas políticos continua e o futuro é mais incerto do que nunca, acrescentou.

“A democracia liberal está sendo desafiada e questionada”, afirmou Steinmeier, pedindo à Alemanha e seus aliados europeus que continuem lutando por uma Europa pacífica e unida.

Colapso

A queda da barreira de cimento e ferro no meio de Berlim representou o colapso do socialismo real sob a liderança da extinta União Soviética (formada pela Rússia, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estónia, Geórgia, Lituânia, Letônia, Moldávia e Ucrânia) e também implementado pela Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e Tchecoslováquia, além da Alemanha Oriental – países que formavam a cortina de ferro que separava o mundo capitalista e o mundo socialista.  A queda do muro, que separou o Oriente governado pelos comunistas do Ocidente capitalista em Berlim por quase três décadas, num símbolo poderoso da Guerra Fria, foi seguida um ano depois pela reunificação da Alemanha, em 1990.

fonte: JCNET